sábado, 1 de maio de 2010

17/04/2010 até 23/04/2010 - Marrocos

Salamaleico!!!!

10 dias no Marrocos não é pra qualquer um... Mas eu sobrevivi pra contar a história pra vocês...

Vou contar dia após dia, assim fica mais fácil de eu lembrar mais detalhes!!

De início, quem viajou comigo... A Kuka e mais o pessoal do Rio (Ronaldo, Petrus, Lozano e Juliana).

17/04/2010
Peguei o avião no Porto no início da tarde com destino a Madrid. Lá eu faria conexão apenas no dia seguinte para Marrakesh! Ou seja... Dormir no aeroporto!
Dormir é bem tranqüilo, ficamos nas esteiras deitadinhos, não dormimos toda noite, mas deu pra cochilar.

18/04/2010
De manhã bem cedinho embarquei pra Marrakesh. Chegamos lá em torno de 7h e já tínhamos o guia da trip pelo deserto nos esperando. O Abdu foi nosso primeiro contato marroquino... Péssimas primeiras impressões, pois ele tinha um cheiro de asa simplesmente insuportável! Mas fora isso, descobrimos que ele era muito gente boa e acabamos encontrando-o mais algumas vezes depois.
Pegamos a van e fomos para uma cidade chamada Rissani. No meio do caminho paramos para almoçar nas Montanhas do Atlas. Um lugar muito bonito, e um restaurante bem típico, muito legal. Mas até chegar lá passamos por uma estrada com muitas curvas e claro que enjoei e passei muito mal. Então nesse restaurante só tomei uma sopinha e comi laranja. Que por sinal, ao longo da viagem foi o que mais comemos. Laranja é muito barato lá, então SEMPRE tem laranja! Com casca, descascada, fatiada, em rodelas, em gomos...
Seguimos viagem e chegamos em Rissani, mais ou menos umas 12h depois. Lá encontramos o outro guia (com quem tratamos tudo por sinal), o Ibrahim. Ele nos levou na Medina da cidade, em uma loja para comprarmos turbantes para o deserto, pois para agüentar o sol tem que ser assim. Nessa loja começamos a conhecer como funciona o “negócio marroquino”. Primeiro nos convidaram para sentar em volta de uma mesa e nos ofereceram chá (por sinal outra coisa que tomamos o tempo inteiro na viagem... chá!). Trouxeram todas as pratarias, brincos, anéis, pulseiras, colares... Nos mostraram todos. Depois nos deram roupas pra vestirmos... Foi bem engraçado! Os 3 guris acabaram comprando toda a roupinha de deserto. Nós, meninas, compramos só o turbante e um bracelete bem bonito. Mas o mais diferente (e chato) de tudo foram as negociações. Tinham vários homens na loja e eles pegaram um por um, individualmente, com um bloquinho de papel pra negociar o valor das coisas. Eles escreviam no papel o valor que queriam e davam pra gente. A gente, obviamente, contestava porque eles jogavam valores absurdos. Aí escrevíamos no papel o valor que queríamos. Eles diziam que aquele valor não podia, e escreviam outro... E assim ia... Irritante! Os guris ficaram mais de meia hora com eles. Eu e a as meninas ficamos juntas, eu estava com o bloquinho, me irritei e falei que não queria comprar mais nada então. O marroquino sentiu que comigo não ia conseguir nada e ficou passando o bloquinho só pras meninas. Hahaha! Não durou muito e elas se irritaram também e ele acabou fechando o que sugerimos. Foi bem rápido. Mas já comecei a sentir como seria sempre que quiséssemos comprar alguma coisa... Já previ que não teria paciência com essa gente!!
Depois da loja voltamos pra van e fomos para a cidade onde ficaríamos mesmo, mais ou menos meia hora de Rissani, chamada Merzouga. Lá ficaríamos hospedados da casa do Ibrahim até o dia seguinte onde iríamos para o deserto.
A cidade era bem pequena e com todas as casas parecidas... Eram quadradas, em cor de areia, o chão todo com tapetes, luz baixa, pouca infra-estrutura.
Chegamos na casa dele e foi o primeiro contato com os costumes... Não podíamos andar de sapatos dentro de casa. E banho frio, como foi a viagem toda!
Ele nos ofereceu chá, diversas vezes por sinal, até aparecer o jantar. O jantar era carne com batatas, salada e pão árabe. A carne, disse ele, que era camelo. Tinha gosto de ovelha, então ainda tenho minhas dúvidas...
Fomos dormir, mas antes fomos ao terraço da casa dar uma olhada no céu. Coisa de louco!!! O céu mais estrelado e lindo que já vi na vida. Em meia hora deu pra ver umas 6 estrelas cadentes... Lindo demais! Sem explicação!!!
Depois fomos dormir, o quarto era normal, mas eu estava com medo das aranhas que eu já tinha visto no banheiro... hehehe!

19/04/2010
Acordamos cedinho e começou a saga DESERTO!
Pelas 10h saímos de casa e na frente estavam os dois camelos nos esperando! Um se chamava Bob Marley e o outro Jimi Hendrix. Eles eram tão bonitinhos!!!
Iríamos entrar no deserto, que estava na frente da nossa casa, e revezaríamos os camelos ao longo do passeio. Eu e a Kuka fomos as primeiras a ir com eles.
Pra subir é muito difícil, subimos enquanto eles estão deitados. Eles levantam a parte de trás primeiro e nós ficamos penduradas, segurando o peso com as mãos, até ele levantar a parte da frente. É rapidinho, mas dá um medinho!!! Eles são muito altos!!
10 metros andando já deu pra ver o quão desconfortável seria a viagem... Eles andam em um ritmo lendo e sacudido e nós vamos balançando. Sem falar que eles são muito largos, logo no meio das pernas já começa a doer, e a bunda também. Pior do que passar um dia inteiro andando de cavalo!
Mas como eu estava bem empolgada ainda, estava achando tudo lindo!
Fomos andando, andando, andando, andando, andando, andando... Andando, andando, andando, andando... Trocando as pessoas dos camelos, caminhando, bebendo muita água... O deserto é muito lindo. Mas é a mesma paisagem o tempo inteiro... Passamos por alguns lugares onde haviam ruínas, casas desabitadas... Lugares antigos, da época da guerra, lugares onde enterravam corpos. Passamos por um cemitério bem grande, no meio do deserto, várias estacas mostravam que era um cemitério. Caminhamos muito mais até um vilarejo de nômades, onde haviam algumas casinhas e onde almoçaríamos. Nesse percurso achei que eu não agüentaria... Atingi o meu limite físico e psicológico, estava bem cansada, me segurando pra não começar a chorar. Mas agüentei até chegar na casa onde me atirei e ali fiquei... O sol estava muito forte, eu estava com fome, cansada, irritada. Como todo lugar muito quente, era cheio de moscas andando na nossa volta, um saco! Fomos com 2 guias, que de maneira alguma consigo lembrar o nome, e eles fizeram o almoço. Era salada, pão e laranja. Uhul! Estávamos verdes de fome e tivemos que nos contentar com saladinha!! Claro que nos enchemos de pão... Mas é entendível essa alimentação leve, pois caminhar naquele sol não é fácil.
Dormimos um pouco e seguimos viagem. Isso já era fim da tarde e já começava a anoitecer. Caminhamos rumo ao acampamento onde dormiríamos. Escureceu totalmente e no meio do caminho trocamos e fui no camelo. No escuro. Foi o pior momento do deserto, com certeza. Não enxergávamos nada na nossa frente e estávamos andando em muitas dunas. Acontece que andar com camelos em dunas é horrível, pois ele desce toda a parte da frente do corpo, nos deixando pendurados da mesma forma de quando subimos neles. Minha mão e meu pulso ficaram detonados de ficar fazendo força e eu estava bem nervosa, sentindo medo mesmo. Uma hora passamos por um monte de tendas pretas, senti muito medo naquele momento de quem estaria ali, mas ninguém apareceu (graças a Deus...). Mas caminhando mais e mais e mais chegamos ao acampamento... Era uma tenda de cobertores, aberta na frente, onde dormiríamos nós 6 juntos. Na frente da tenda tinha uma mesinha baixinha com algumas almofadas no chão onde sentamos e ficamos conversando até ficar pronta a janta, sempre tomando chá, nunca esqueçam disso, hehe. Comemos carne com batatas de novo, pão e laranja.
No mesmo lugar tinham outras tendas, também de estrangeiros com guias, mas quando chegamos eles já haviam entrado e estavam dormindo.
Depois da janta eles fizeram uma fogueira e ficaram tocando tambores e cantando as músicas deles em volta da fogueira. Sentamos com eles mas ficamos pouco tempo, pois estávamos bem cansados.
Mais cedo conversando com um dos guias, que tinha 18 anos, eu e a Juliana perguntamos se ele não pretendia casar. Ele disse que não, pois lá casamento não tem amor, e sem amor não tem felicidade. Ficamos de boca aberta de ouvirmos isso de um menino... Nem sempre essa cultura agressiva com as mulheres agrada a todos os homens...
O céu estava menos estrelado do que na noite anterior, mas era lindo de qualquer modo.
De noite não é tão frio quanto disseram e quanto eu esperava que fosse. É fresquinho, mas nada demais. Dormimos com a tenda aberta e apenas com uma cobertinha e não passei frio. Acho que é porque estávamos entre dunas muito altas, e elas deviam estar segurando o vento. Vai saber...
Dormimos bem, mas a noite foi curta pra tamanho cansaço...

20/04/2010
Acordamos 6h da manhã com o guia batendo palmas na frente da tenda. Impressionante, mas nós 6 ficamos num mal humor do cão! Queríamos descansar mais... Na hora do café da manhã, não tinha café da manhã. Tinha chá. Imaginamos que chegaríamos rapidinho em casa onde tomaríamos o café da manhã, então tudo bem. Pedimos água e adivinhem... Não tinha mais água. Tudo bem, achamos que estávamos perto então tudo tranqüilo. Caminhamos, caminhamos, caminhamos, caminhamos. Não estávamos perto... Ficamos muito estressados por estar caminhando no sol mais forte que já vimos sem água e com o estômago vazio. Depois de umas 3h de caminhada, chegamos em casa. Exaustos! E o que nos ofereceram? Chá... Eu já estava odiando com todas as minhas forças essa cultura tão peculiar!!!! Mas eu sabia que depois que passasse meu cansaço eu acharia tudo muito legal, e foi assim mesmo. Agora enxergo como uma experiência que me levou ao extremo, mas que foi válida de qualquer forma. É muito bom viver coisas que nunca imaginamos viver um dia.
Comemos pão com geléia e fomos dormir. Dormimos algumas horas e acordamos para almoçar.
Depois do almoço o Ibrahim nos levou ao centro de Merzouga para pegarmos um ônibus para Fès. Já estávamos mais alegres, eu já tinha desestressado, e fomos caminhando até o centro conversando bem faceiros.
Chegando lá, pegamos uma van até Rissani novamente onde seria mais fácil pegar o ônibus. A caminho de Rissani, o Ibrahin, que estava nos acompanhando ainda, conseguiu contatar com a van que nos trouxe pra nos levar até Fès. Achamos melhor, pois assim podíamos nos acomodar melhor pra descansar mais um pouco.
Encontramos a van e pegamos estrada...
No meio do caminho paramos em uma cidadezinha para jantar.
Durante essas viagens de vans, passávamos por cidades bem pequenas que mostravam uma cultura muito mais forte do que estava por vir. Tinha cidades que todas as mulheres, sem exceção, usavam burca preta tapando tudo, apenas com os olhos pra fora. Dava um choque ver esses vilarejos bem pobres e com a cabeça tão fechada. Até esse ponto da viagem víamos uma cultura muito retrógrada e muito forte.
Também víamos paisagens lindas, as Montanhas do Atlas, com gelo em cima, em contraste com o deserto, ou a vegetação seca. Muito bonito e diferente.

21/04/2010
Chegamos em Fès de manhã bem cedinho. Cidade maior, bem diferente. A van nos deixou direto no hostel onde ficaríamos. O hostel era bom, bem aberto, bonito e limpo. Não vi muito da cidade, pois acordei já na frente do hostel.
Depois de nos acomodarmos e tomarmos café da manhã fomos andar pela cidade e aí pude ter as primeiras impressões. Péssimas, por sinal. A cidade era muito suja, mal cuidada. Lixo no chão, um cheiro ruim e forte, um ar empoeirado. Não gostei nem um pouco...
Passamos pela Mesquita da cidade e mais uma descoberta. Nenhum de nós sabia que quem não é muçulmano não pode entrar nas mesquitas... Ficamos desolados, pois queríamos muito conhecer por dentro!
Depois fomos na Medina, e começou um novo stress pra mim. Os marroquinos de lá eram muito chatos, muito mal educados. Nos perseguiam pela Medina querendo vender tudo, as crianças nos perseguiam querendo nos “ajudar”, fiquei muito irritada com aquilo e com um pouco de medo. Íamos caminhando e entrando mais naquelas ruas estreitas e sujas, feitas só de lojinhas de tudo quanto é coisa, me irritei tanto com tudo que quis sair dali o mais breve possível. As gurias também estavam irritadas como eu, e os guris (bobões como todo homem) iam acreditando em tudo que cada pessoa dizia, sobre pra onde irmos e tal, e ficamos brabas com eles também. Hahaha! No fim saímos dali e fomos almoçar no Mc Donald’s, pois merecíamos comer algo muito bom depois de todo esse tempo comendo salada e tomando chá! Nos satisfizemos muito comendo aquilo...
De tarde retornamos ao hostel pra dar uma descansada e depois saímos novamente. Fomos para um lado mais tranqüilo da cidade, sem aquela multidão estressante da Medina. Depois fomos procurar um supermercado pra comprarmos um lanche pra comer de noite.
Voltamos pra o hostel e descansamos. Ainda estávamos muito cansados do deserto, eu estava quebrada, com muita dor nas costas e nas pernas!

22/04/2010
Mais um dia em Fès!
O Ronaldo e a Kuka passaram muito mal, ficaram bem indispostos...

Depois de tomar café da manhã, decidimos que iríamos para a Medina de novo (pois não conseguimos ver nada lá), mas eu, a Kuka e o Petrus resolvemos ficar fazendo nada a tarde inteira.
Eu odiei muito aquela cidade, fiquei realmente muito irritada o tempo que estive lá, então não quis ir novamente pro meio daqueles loucos!
Mas no fim o pessoal que foi viu uma coisa bem legal... No meio dessa Medina tem um lugar onde eles fazem os tecidos. É um método bem antigo e interessante... Tem um lugar enorme cheio de tanques de tintas de diversas cores. O processo é o seguinte: eles imergem o couro em tanques com sucos cítricos para tirar os pêlos. Depois em tanques de titica de pombo (sim, isso mesmo que vocês leram), que é pra amaciar o couro. E por fim, vai pros tanques de tintas e homens ficam pisando no couro pra pegar bem a cor. Tu assiste todo o processo acontecendo, é bem interessante. Pesou ter perdido isso...

O trânsito dessa cidade era a maior bagunça que já vi. Os carros saíam de tudo quanto era lugar, de qualquer rua, de qualquer jeito. Eles vão se enfiando em qualquer buraco pra sair na frente, correm, não param na faixa de segurança, não param nem quando estão a um triz de atropelar. Um absurdo! Atravessar a rua era uma aventura!
Não sei como não vi nenhum acidente, mas acho que eles se entendem no meio de tanta loucura.

De noite iríamos pegar ônibus pra outra cidade, mas acabamos escolhendo uma cidade que era muito próxima (Rabat) e a viagem de ônibus seria curta. Então, como já era noite, decidimos passar a noite em Fès ao invés de chegar lá e ainda ter que procurar hotel.
Acontece que no hostel que estávamos não tinha mais vaga para aquela noite, então saímos procurando um lugar barato e perto para dormir. Achamos um hotel que custava 40 dirham (+- 4 euros), ou seja, baratíssimo. Não preciso nem dizer que era um pulgueiro, né? O quarto era bom, extremamente simples, mas limpo. Agora o banheiro... Senti uma dor quando olhei! Primeiro o vaso sanitário. Descobrimos uma coisa muito típica marroquina que é o vaso sanitário no chão. É um quadrado de louça, com um buraco no meio, e suporte para encaixar os pés e poder se abaixar bem direitinho no buraco. E a descarga, era uma torneirinha com um baldinho pra tu jogares a água. Era algo muito estranho e bastante nojento, pois o cheiro dos banheiros assim era muito forte. Em vários lugares nos deparamos com isso, e sempre com o baldinho.
Fui obrigada a fazer xixi (quase vomitando), mas foi impossível tomar banho naquele banheiro!

O Lozano e a Juliana voltariam para o Porto no sábado, portanto eles foram pra Marrakesh e seguimos viagem apenas eu, a Kuka, o Petrus e o Ronaldo.

23/04/2010
Acordamos bem cedo (5h da manhã), pois às 7h estávamos pegando o ônibus para Rabat.
Rabat é a capital do Marrocos, então era muito mais limpa e organizada.
Trânsito mais tranqüilo, vasos sanitários normais na maioria das vezes (ao contrário de Fès)...
Também é na região litorânea, tinha uma praia linda.

Chegamos e passamos direto na praia. Subimos em um forte, onde se tinha uma visão bem bonita do mar e da costa.
Depois resolvemos procurar um lugar pra dormir e comer.
No caminho encontramos uma feira ecológica que não tinha muita coisa interessante, mas pudemos acessar a internet grátis e eu procurei um roteiro pra fazermos de Rabat e Casablanca (que decidimos que seria o destino do dia seguinte).

Depois disso almoçamos e fomos fazer os pontos turísticos, com a mochila nas costas mesmo, pois ainda não tínhamos achado um lugar bom pra ficar.

Fomos direto a um lugar chamado Torre de Hassan, uma mesquita bem bonita com uns jardins... Mas ela foi parcialmente destruída em um terremoto que teve em Lisboa. Subindo a rua encontramos um lugar lindo, que ficava por trás da torre. Era uma área enorme, com um monte de pilares no meio, e ao fundo tinha o Mausoléu de Mohammed V, um lugar lindo. Quando entramos, ficamos meio que numa sacadinha, e ao centro, no andar de baixo, está nem ao centro o túmulo do Mohhammed V (antigo rei de Marrocos) e ao fundo, nas laterais, tem os túmulos dos 2 filhos dele. Entre os túmulos do filho tem um senhor sentado cantando uma música melancólica em árabe. Ele fica cantando todo dia.
O lugar é muito lindo, tem guardas usando roupinhas próprias, muito legal.

Depois disso fomos caminhando até o Palácio Real que era muito longe. Quando chegamos não podia mais entrar e tiramos foto apenas por fora. Parecia ser lindo por dentro, com muitos jardins.

Encontramos 3 guris que moram aqui no Porto e que estavam lá também, e fomos com eles até o hostel que eles haviam deixado suas coisas. Decidimos que iríamos pra Casablanca a noite, pois eles falaram que lá tem festas boas e queríamos sair. Fomos ao hostel, pagamos pra tomar um banho, e pegamos o ônibus pra Casablanca...

Chegando em Casablanca, fomos em busca de hostel pra deixarmos as mochilas. Nos perdemos dos outros 3 guris...
Fomos do Albergue da Juventude, um albergue que tem em tudo que é cidade aqui, e normalmente tem preços bons. Não tinha vaga, mas andando algumas ruas ele nos indicou um lugar (isso já estávamos dentro da Medina) onde tinham vários hotéis.
No caminho pedimos informação pra um rapaz, o Said, e ele acabou nos acompanhando até um hotel que ele conhecia. Hotel simples, barato, um pouco menos pulgueiro que o de Fès, mas nada muito longe... Esse Said nos convidou para ir a um bar que havia ali perto onde tinham narguilés. Fomos com ele...
O bar era bem legal, mas tinha apenas homens. Eu e a Kuka éramos as únicas meninas do local... Mas subimos para um segundo andar, que era aberto (a noite estava bem bonita) que estava vazio, então ficamos mais a vontade (eu e a Kuka).
Pedimos 3 narguilés (que lá e aqui chamamos de shisha) e um “té” (chá) pra matar a saudade do deserto. Hahaha!
A shisha era enorme, muito diferente das nossas, o tabaco é feito com frutas e flores, muito legal. E eles usam carvão natural, o que deixa bem mais forte. Foi muito legal fumar a shisha de lá!
Conversamos toda a noite com o Said, ele era bem legal, mas falava um pouco demais, como todo marroquino por sinal.

Depois disso voltamos para o hotel e dormimos tranquilamente... No outro dia conheceríamos a cidade.



Ainda falta escrever sobre os dias 24, 25, 26 e 27, onde fui a Casablanca e Marrakesh.
Infelizmente não deu tempo de terminar e amanhã (domingo, dia 2) estou indo pra Londres.
Não estou muito no clima de viagem, pois ainda não me recuperei 100% do cansaço do Marrocos, mas a viagem já estava planejada, então vamos lá.
Essa semana não tem aulas, por isso planejei a viagem, pois é semana de Queima das Fitas. É uma festa da Universidade, então as aulas param por toda semana e tem festa todos os dias.
Volto de Londres na quinta e vou pegar os últimos dias da Queima, aí conto mais detalhes para vocês de como é.

Até a volta, com a continuação do Marrocos e Londres!

Beijão!

2 comentários:

  1. wa alaykum as-salām

    Que coisa mais maravilhosa é poder viajar assim, conhecendo todos os cantinhos do planeta e aproveitando cada paisagem.
    Te cuida pequena!
    Te amo!
    bj Mamys 2.

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  2. Amiuga,

    Apenas para ti não se esquecer que eu TE AMO muito e que estou roxa de saudades. Tu fazes muuuuuita falta aqui no Brasil!!!

    Milhões Beijos

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